domingo, 29 de janeiro de 2012

PARA NUNCA DIZER ADEUS!


A minha sentida homenagem aos que pereceram no desabamento dos três edifícios no centro do Rio de Janeiro na noite de 4ª feira, dia 25/01/12  .
" Ela não se despediu, não falou nada ." - Desabafo de Vitor, marido de Alessandra que estava no prédio-

QUANTAS VEZES NOS DESPEDIMOS DURANTE O DIA, MÊS, ANO.
QUANTAS VEZES PODEMOS TORNAR ESSE HÁBITO REPETITIVO.
SEM  DAR CONTAS DE QUANTAS VEZES SE DIZ ATÉ LOGO, ESSE COMUM HÁBITO DE SE TROCAR UM BEIJO, UM APERTO DE MÃO,  UM ABRAÇO, QUE PODE  NUNCA  MAIS ACONTECER,
DEVERIAMOS ENTÃO EXERCER ESSES MOMENTOS BREVES DO DIA
COMO UMA DÁDIVA
NUNCA SABEMOS QUANDO ESTAMOS NOS DESPEDINDO...
NUNCA IMAGINAMOS ESSA DESPEDIDA DE TANTAS VEZES NO DIA COMO DEFINITIVA
AQUELA QUE É DERRADEIRA, IRREVERSIVEL,
QUE SOMA NO VAZIO A AUSÊNCIA ETERNA.
PERDEMOS OS MOMENTOS, AS OPORTUNIDADES, DE FAZER DESSE GESTO UM ALENTO, UMA LEMBRANÇA QUE VAI NOS ACALENTAR DURANTE TODO O DIA, E COM CERTEZA, DIANTE DO IRREVOGÁVEL, NOS LIVRAR DE UM REMORSO.
QUANDO VOCE ABRAÇA A QUEM VOCE TANTO QUER BEM,QUANDO LEVA ESSA PESSOA ATÉ A PORTA, ATÉ  AO CARRO,  E LHE DESEJA UM DIA FELIZ...
APRENDA A GUARDADAR ESSE MOMENTO NO SEU CORAÇÃO, AGRADECER POR ESTE MOMENTO, POR ESSE OLHAR, POR ESSE ABRAÇO, POR ESSE BEIJO.
QUE ELE NUNCA NOS FALTE, MESMO QUANDO VIR A SER APENAS UMA  LEMBRANÇA .
Razanil Shamir
290112

sábado, 14 de janeiro de 2012

A ILHA DOS SENTIMENTOS


Uma pequena história de amor

Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes sentimentos:
a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros.
Um dia avisaram aos moradores dessa ilha que ela ia ser inundada.
Apavorado, o Amor cuidou que todos os sentimentos se salvassem;
ele então falou: "Fujam todos. A ilha vai ser inundada".
Todos correram e pegaram os seus barquinhos, para irem a algum
lugar seguro em um morro bem alto. Só o Amor não se apressou,
pois queria ficar um pouco mais com a sua ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando, nesse momento, a riqueza e ele disse:
"Riqueza me leva com você". Ela lhe respondeu:
"Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e
você não vai caber dentro dele".
Passou, logo a seguir, a vaidade e, ele lhe pediu e
ela lhe respondeu o seguinte:
"Infelizmente, não posso, você vai sujar o meu barco".
Logo atrás vinha a tristeza e um outro pedido de ajuda foi feito.
"Tristeza posso ir com você? "Ela retrucou e respondeu-lhe:
"Ah! Amor, estou tão triste que, sinceramente, prefiro ir sozinha".
Logo mais adiante vinha chegando a Alegria que, de tanto alegria
e contentamento que estava, nem ouviu o Amor e este começou a chorar.
Finalmente, eis que surge, passando perto de si um velhinho
navegando a sua embarcação e este lhe falou:
"Sobe Amor eu te levo".
O Amor radiante de felicidade nem se lembrou de perguntar
o nome daquela boa alma.
Chegando ao alto do morro, onde estavam os sentimentos,
perguntou o amor à Sabedoria
quem era o velhinho que o trouxera até aquele local.
Ela lhe respondeu:

"O Tempo".

O Amor voltou a perguntar:
"O Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe até aqui?"
A Sabedoria, então, respondeu-lhe:
"Porque só o Tempo é capaz de ajudar a entender um grande Amor".
(Autor desconhecido)


A MAIS LINDA LENDA DA MITOLOGIA GREGA


Selene, O Encanto dos Enamorados
Os titãs Téia e Hiperion tiveram três filhos, as mais lindas crianças do Olimpo: Selene - a lua, Helius - o sol e Eos - a aurora. Outros deuses, invejando a beleza dos filhos de Téia, lançaram Helius nas águas negras do Eridano. Quando Selene mergulhou à proura do irmão, foi tragada pelas águas. Ao saber do trágico destino dos filhos, Téia os procurou por todo o mundo e cansada adormeceu.

Ao acordar Téia viu seus filhos no céu, iluminando tanto o sofrimento como a alegria dos mortais: Eos - a Aurora, abria as portas para a chegada de Helius - o Sol - que acompanhava o dia. Selene - a deusa da lua - acompanhava a noite. A jovem tinha a pele tão branca quanto a neve e viajava em uma carruagem de prata puxada por dois cavalos. Com seu manto prateado, carrega uma tocha e tem uma meia lua em sua cabeça.

Selene nunca se havia interessado por homem algum. Sua imagem pálida e solitária atravessava os céus numa rotina de pura melancolia. Certa noite ela foi acompanhada pelos olhos sonhadores do tímido Endimion, um belo pastor da Tessália que levava o rebanho para o alto da montanha para poder observá-la mais de perto. De tanto contemplá-la, ele conseguiu compreender o caprichoso ciclo lunar que era um mistério para todos.

De tanto ver o pastor Endimion a contemplá-la, Selene quis conhecê-lo, pois talvez ele fosse um homem diferente capaz de entender o ritmo de seus delicados movimentos pelo céu noturno. Abandonando seu curso, Selene encontrou Endimion adormecido ao relento no alto do monte. Seu sono era sereno e seu suave semblante tocou o coração de Selene que sentiu-se invadida por uma paixão que nunca antes experimentara.

Depois dessa noite, ela ficava perturbada cada vez que avistava Endimion no alto do monte a apreciá-la. Certa noite, não resistindo aos encantos do amado Selene abandonou seu curso e foi encontrar-se com Endimion que dormia numa caverna. Beijando-lhe os olhos, infundiu-lhe um sono mágico. Tomada pela paixão, ela se esqueceu de que era a luz que iluminava a noite o que causou um eclipse total, deixando o mundo totalmente escuro.

Zeus, o deus dos deuses, não tolerava qualquer distúrbio no cosmos e resolveu castigá-la. Porém Selene o sensibilizou quando revelou que estava apaixonada pelo mortal, que era sujeito ao envelhecimento e à morte. Para preservar a felicidade de Selene, Zeus fêz Endimion dormir eternamente para nunca envelhecer e não temer a morte. Endímion dorme até hoje e não pode ver a linda luz prateada enquanto Selene cruza os céus. Algumas vezes, Selene abandona os céus e vem juntar-se a ele nas noites escuras da Lua Nova e quando ela eclipsa.




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