O que precisas
Para abrires as janelas e
Subir escadas
imaginárias
Onde podemos tocar
o céu?
A alma enternecida, a visita.
As perdidas horas de desvarios escondidos.
Estou contigo,
No paladar e no suor que escorre entre as pernas
Cambaleantes que se atrevem ir até onde estás.
O medo de chegar, e abrindo a porta, nada encontrar.
Subo por minhas escadas imaginárias
E lá, bem lá, estás.
Desnudo, despido, enrustido.
Nos lençóis de algodão,
Com os lábios e coração.
Seguros em mão desejosas.
Não me atrevo e
desço então.
Saio correndo atravesso a porta
E deixo para trás toda a necessidade de me esconder em
ti.
Não quero mais, nada mais que doa tanto em mim.
Razanil shamir
20/06/2013
(Para Lorca e Dali)