NA PAREDE DO QUARTO, NENHUMA SOMBRA BRINCA.
A LUZ FUGIU ESCORREGADIA POR TRAZ
DA NUVEM FRIA PARA ESCONDER O MEU OLHAR E AS LÁGRIMAS QUE NA MINHA FACE
QUEIMAM.
DE LONGE, ENTRA PELA FRESTA DA JANELA, O SOM DE UM BLUES,QUE FALA DE DESPEDIDA, DE SAUDADES NA CAMA VAZIA.
DE LONGE, ENTRA PELA FRESTA DA JANELA, O SOM DE UM BLUES,QUE FALA DE DESPEDIDA, DE SAUDADES NA CAMA VAZIA.
TAL QUAL A MINHA CAMA ONDE ME
ACHO ENCOLHIDA, ESCONDIDA.
PODIA ELA, A LUA, SAIR E VIR
ME VISITAR COM A SUA ALEGRIA.
A LUA, ESSA MULHER PERDIDA E
NUA, HOJE, NA CHUVA, PODERIA COM A SUA LUZ FRIA, VIR SE BANHAR.
Razanil Shamir
24/05/2014
Razanil Shamir
24/05/2014