segunda-feira, 28 de julho de 2014

A PONTE DO HORIZONTE


Não me escondo em minhas palavras
Elas saem de um lugar pulsante, aqui de dentro.
Onde às vezes revejo minhas tristezas e convicções,
Do que já foi, o que não ficou o que não vejo.

Hoje, o tempo está nublado.
Independente de ser domingo ou feriado.
De ter festa ou não.
As combinações de meus dias às vezes são fardos pesados.

Às vezes, um pouco de contentamento, ânsias e alegrias,
Consequências que levo para todo lado.
Com ausência, presença, e inusitadas situações,
Transcorrendo a revelia na contramão.

O tempo que passou, levou meus pecados.
E os deixou no altar de minha rendição.
Talvez, para me mostrar que um dia, estará lá,
Quando eu passar, atravessar a ponte para o outro lado.

Eu creio, espero e respeito, esse outro extremo.
Acredito  neste lugar que lá está, simplesmente existindo...
Quem sabe construído por minhas aspirações e desejos
Uma  estrada de sol pavimentada por meus nobres anseios.

Se for preciso até sento à beira de algum lugar a esperar.
Mas acho que não.

Aa vida não é distração ou passa tempo,
É pé no chão, horizonte de paz, tempestade, cabelos ao vento.
É fé no que ainda está sendo, apesar de toda contradição.
Razanil Shamir
280714
Esse poema brotou de toda a minha tristeza hoje  28/07/2014, ao ler noticias sobre a tragédia  entre Judeus e Palestinos. Sempre os inocentes sofrendo no meio dos loucos dominadores , fanáticos semeadores da morte.  -  שלום - سلام

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